Veja como a comunicação não-violenta pode ajudar a diminuir o absenteísmo no home office

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Comunicação não-violenta pode ajudar a diminuir o absenteísmo no home office

Ausências e atrasos constantes no trabalho – o chamado absenteísmo – é um dos principais índices a ser acompanhado pela área de Recursos Humanos, a fim de otimizar a produtividade da equipe.

E, quando falamos em home office, essa preocupação é ainda maior. Afinal, como acompanhar horários e resultados de funcionários que não estão presentes fisicamente? A seguir, entenda o que é absenteísmo e como evitá-lo, mesmo à distância.

O que é absenteísmo e suas razões?

Absenteísmo significa estar fora, afastado ou ausente. No trabalho, o termo é utilizado quando um funcionário falta ou se atrasa, de forma justificada (quando informa a empresa o motivo da ausência) ou injustificada (quando não informa o motivo que o fez se ausentar). 

Quando o grau de ausências é muito elevado, pode haver graves prejuízos à organização, ao time e ao próprio funcionário. 

As causas que levam à ausência do funcionário são diversas, e podem surgir por razões exclusivas do trabalhador, sem ter necessariamente uma relação com a empresa, como falta para realização de exames por problemas de saúde ou até mesmo para resolver assuntos pessoais. 

Em outros momentos, o comportamento pode sinalizar problemas no ambiente de trabalho, sejam eles estruturais ou em relação à cultura organizacional. 

O excesso de pressão para entregas e demandas com prazos muito curtos, por exemplo, contribui para o aparecimento do estresse. Cenários de esgotamento podem desmotivar o funcionário e até mesmo prejudicar sua saúde mental. 

Além disso, a falta de comunicação e diálogo com os gestores diretos, gerando dúvidas do que deve ser feito, por onde começar ou como fazer, também pode provocar o descumprimento das funções e responsabilidades do funcionário. 

Como a comunicação não-violenta pode ajudar?

O método, que vem sendo bastante trabalhado no universo corporativo, criado pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg, ajuda a reduzir conflitos e estimular a compaixão e a empatia – valores essenciais para uma empresa.

A chamada comunicação não-violenta (CNV) é uma abordagem que propõe uma forma pacífica e conciliadora de se relacionar e comunicar.  

A CNV possui quatro componentes. 

Observação: o primeiro passo é ouvir com atenção aquilo que os envolvidos dizem, se apegando aos fatos, sem nenhum tipo de pré-julgamento ou utilização de tom acusatório, que possa gerar reações defensivas. 

Sentimento: é importante que o colaborador mostre seu lado emocional. Se discorda de uma opinião, deve abordar como ela o afeta. Isso ajuda que o outro compreenda sua posição e crie empatia.

Necessidade: em toda conversa, os participantes querem ser ouvidos e respeitados; para isso acontecer, é importante identificar as necessidades uns dos outros e expressá-las, pois a honestidade é uma excelente maneira de evitar conflitos. 

Pedido: é preciso deixar claro o que se precisa de outra pessoa. Dessa maneira, as interações tornam-se menos conflitantes. 

A adoção da prática fortalece a moral no ambiente de trabalho, maximiza o potencial dos colaboradores e melhora a performance da equipe. Segundo estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Gallup, em 2020, com mais de 1,8 milhão de profissionais, colaboradores engajados vendem 20% a mais, são 17% mais produtivos e apresentam 40% a menos de absenteísmo. E, ainda, empresas com maior nível médio de engajamento de seus colaboradores geram 21% a mais de lucro .  

Se ainda havia dúvidas, esses resultados reforçam a relevância em promover a comunicação não-violenta na equipe.

Colaboradores motivados apresentam 40% a menos de absenteísmo e são 17% mais produtivos, aponta estudo.

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