Engenheiro da Mauá explica a tecnologia por trás das cafeteiras de cápsulas

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Tecnologia por trás das cafeteiras de cápsulas

Engenheiro da Mauá explica a tecnologia por trás das cafeteiras de cápsulas

O funcionamento se assemelha ao de um chuveiro elétrico, em que a água entra em contato com um resistor

São Paulo, agosto de 2021 – Ter uma cafeteira de cápsulas em casa é uma tendência crescente, e por um bom motivo: nunca foi tão rápido e fácil escolher entre uma grande variedade de cafés, como o expresso, o cappuccino e o mochaccino, e tê-los na xícara com o simples apertar de um botão. Mas como é o funcionamento dessas máquinas tão adoradas? 

João de Sá Brasil Lima, professor de Engenharia Mecânica do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), lembra que o funcionamento se assemelha ao de um chuveiro elétrico, no qual a água entra em contato com um resistor (popularmente chamado de “resistência”) e esquenta rapidamente. No caso do chuveiro, nem sempre há uma bomba para elevar a pressão da água.

“A água que é colocada no reservatório é direcionada a um sistema de aquecimento elétrico por uma bomba que eleva a pressão da água a quase 19 bars, ou 19 vezes a pressão atmosférica. Essa pressão elevada é importante por dois motivos: a água, ao entrar com pressão elevada, garante a máxima extração das propriedades do café que está na cápsula; e o fato de a pressão fornecida pela bomba possuir relação direta com a quantidade de água que será enviada ao sistema de aquecimento e, posteriormente, para a cápsula”, explica o especialista.

O valor correto da pressão garante que a água passe pela tubulação interna com a energia necessária para vencer toda a resistência que a tubulação (e outros elementos) oferecem ao movimento. “Entretanto, embora essa energia precise ser alta o suficiente para garantir que a água chegue até a cápsula do café com a pressão necessária, ela não pode ser alta a ponto de fazer com que a velocidade da água aumente e aqueça menos do que deveria. Quanto mais rápido a água passar pelo sistema de aquecimento, menor temperatura que ela atingirá”, alerta o engenheiro.

As cafeteiras expressas permitem preparar uma grande variedade de cafés. No entanto, é fundamental escolher bem a máquina desejada, de acordo com as necessidades do usuário. Isso porque nem todas as cafeteiras aceitam o mesmo tipo de cápsula, e conforme o modelo, pode haver várias opções ou ficar mais limitado. 

Sobre o Instituto Mauá de Tecnologia

O Instituto Mauá de Tecnologia – IMT promove o ensino científico-tecnológico há 59 anos, visando formar recursos humanos altamente qualificados. Com dois campi, localizados em São Paulo e São Caetano do Sul, o IMT conta com um Centro Universitário e um Centro de Pesquisas. O Centro Universitário oferece cursos de graduação em Administração, Design e Engenharia, e agora também na área de Tecnologia da Informação. Na pós-graduação, são oferecidos cursos de atualização, aperfeiçoamento e especialização (MBA), nas áreas de Gestão, Design, Engenharia e Tecnologia da Informação. O Centro de Pesquisas desenvolve tecnologias para atender às necessidades da indústria e atua como importante elemento de ligação entre as empresas e a academia. 

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