Suas informações foram expostas? Veja 4 dicas sobre como consumidores devem agir em caso de vazamento de dados

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Veja 4 dicas sobre como consumidores devem agir em caso de vazamento de dados

Para especialista da Compugraf, em cenário de ciberataque direcionado à empresas, um dos principais riscos é a exposição de dados sensíveis dos clientes, capaz de gerar prejuízos significativos

No último ano houve um crescimento de 140% nos ataques digitais direcionados às pequenas e médias empresas (as PMEs) no Brasil. Os dados são de uma pesquisa feita pela equipe de especialistas da Kaspersky. Em contexto de ameaças cibernéticas, um dos principais riscos é o vazamento de dados sensíveis, podendo ocasionar em prejuízos aos clientes e às companhias.

Para Rodrigo Rocha, especialista em cibersegurança da Compugraf, fornecedora de soluções em cibersegurança e privacidade de dados das principais empresas brasileiras, em um cenário como esse, além das ações da própria empresa, existem medidas que o próprio consumidor pode tomar para mitigar danos. 

“É importante que as vítimas estejam cientes dos riscos e tomem medidas para proteger suas informações pessoais. Apesar de ser obrigação das empresas, por lei, se proteger de ataques cibernéticos, todas as organizações estão sujeitas a invasões”, completa.

Com o objetivo de auxiliar aqueles que tiveram suas informações expostas ou desejam diminuir os possíveis danos caso passem por esse problema, o especialista listou quatro dicas sobre como agir em situações como essa.

1 – Entrar em contato com a empresa

A primeira ação é entrar em contato com a empresa que sofreu o vazamento de dados. De acordo com Rocha, muitas companhias têm procedimentos específicos para lidar com incidentes de vazamento e podem auxiliar nesse momento. Além disso, a organização é a fonte primária de informações sobre o vazamento e as ações a serem tomadas, portanto, é crucial estabelecer essa comunicação.

“É comum que as empresas tenham um protocolo de notificação dos clientes em situações como essa, mas se isso não acontecer, é importante que o cliente vá atrás e garanta que esse contato seja estabelecido. Isso porque a companhia pode fornecer mais detalhes do incidente e orientações específicas sobre como a vítima deve proteger suas informações e tomar medidas para reduzir os riscos decorrentes do vazamento”, explica.

2 – Estar ciente dos riscos

Após um vazamento de dados, os clientes podem enfrentar vários riscos imediatos, e estar por dentro de quais as possíveis ameaças é crucial para evitar cair em golpes ou se proteger de fraudes.

“A conscientização dos riscos é essencial para permitir que os clientes tomem medidas proativas para proteger seus interesses e se recuperem de forma mais eficaz, evitando danos financeiros, perda de privacidade, problemas legais e outros prejuízos decorrentes do vazamento de dados”, alerta Rocha.

De acordo com o especialista, os principais riscos incluem roubo de identidade, no qual os dados vazados são usados por criminosos para cometer fraudes; Phishing, quando os atacantes utilizam as informações vazadas para criar mensagens falsas ou fazer ligações se passando por entidades confiáveis; e acesso não autorizado a contas e Spam constante.

3 – Adotar medidas de proteção

Os clientes também podem adiantar algumas medidas e atuar pela proteção de suas próprias informações pessoais antes mesmo de acontecer algum vazamento.

“Criar senhas complexas, com uma combinação de letras maiúsculas, minúsculas, números e caracteres especiais, evitar senhas óbvias e fáceis de adivinhar, ativar a autenticação de dois fatores, manter o software e os sistemas atualizados, ter cautela ao clicar em links e anexos, tudo isso ajuda muito a evitar vazamento de dados e a proteger as suas informações caso o consumidor tenha suas informações expostas”, explica Rocha.

Além dos tópicos citados, o especialista ainda destaca que utilizar antivírus confiáveis, fornecer informações pessoais com cautela, monitorar constantemente atividades nas contas bancárias e revisar e ajustar as configurações de privacidade em redes sociais, para controlar quem pode ver suas informações pessoais, também são ações assertivas para evitar danos.

4 – Acionar os órgãos

Além da empresa afetada, existem várias entidades e autoridades com as quais o consumidor pode entrar em contato para obter assistência e orientação. 

“Autoridades e órgãos competentes podem investigar a natureza e a extensão do vazamento de dados para determinar se as leis de proteção de dados foram descumpridas. Em casos de violações, essas entidades têm o poder de impor sanções e penalidades contra a organização responsável pelo vazamento”, indica Rocha.

As principais autoridades nesse sentido são: Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), entidade responsável pela proteção de dados pessoais no Brasil; Procon, órgão de defesa do consumidor brasileiro que pode auxiliar os clientes na resolução de problemas relacionados a vazamentos de dados; e a Polícia ou Autoridade de Combate a Crimes Cibernéticos, dedicada a casos graves de vazamento de dados que envolvem atividades criminosas, como hacking ou roubo de identidade.

Sobre a Compugraf

Com mais de quatro décadas de mercado e 100% brasileira, a Compugraf é uma empresa de tecnologia focada em segurança da informação, privacidade de dados e governança. Especialista em mitigar riscos e agregar valor às empresas por meio de soluções e serviços de alta qualidade, a Compugraf conta com mais de 150 colaboradores qualificados e certificados que, nos últimos 20 anos, proporcionaram operações seguras para mais de 500 empresas de diversos portes e setores, em todo o Brasil.

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