Quais alimentos são recomendados para cada fase da vida da criança?

5 Mins Read

Iniciar uma criança no mundo dos sabores e das texturas dos alimentos pode ser um processo prazeroso e de integração familiar, mas também pode ser desafiador para os pais, já que surgem muitas dúvidas sobre quais ingredientes podem ou não serem oferecidos, como preparar os alimentos e como despertar o interesse dos pequenos pela comida.

Para ajudar nesse processo, Alessandra Luglio, nutricionista e consultora científica da A Tal da Castanha, preparou um guia dos alimentos mais recomendados de acordo com diferentes faixas etárias do desenvolvimento infantil. 

De 0 a 6 meses

Nesta fase a alimentação deve ser composta apenas pelo leite materno ou fórmula infantil, na impossibilidade da mãe amamentar o bebê ou no caso da necessidade de complementação do aleitamento materno, indicado por um nutricionista ou pediatra. O leite materno sempre supre todas as necessidades nutricionais do bebê e ainda fornece anticorpos produzidos pelo organismo da mãe. 

Nesta idade não se deve oferecer qualquer outro tipo de leite, alimento lácteo, chás ou sucos, que podem provocar diarréias, alergias e baixo peso. Se o bebê mama exclusivamente no peito, também não é necessário oferecer água, já que o leite materno é suficiente para hidratá-lo.

Entre 6 meses e 2 anos

É a fase da introdução alimentar e apresentação de novos ingredientes. A partir dos seis meses, novos alimentos devem ser gradualmente incorporados à dieta das crianças. Os pais podem começar com frutas macias como banana e manga, tubérculos e raízes, como batata, batata-doce e mandioquinha, e vegetais como brócolis cozido, que costumam ter boa aceitação entre os bebês e também são mais moles e fáceis de mastigar. Aos poucos, os cuidadores podem começar a montar pratinhos de comida compostos por grãos e cereais como arroz, milho e quinoa; leguminosas como feijão, lentilha e grão de bico; proteína como carnes desfiadas e ovos, a partir de 1 ano de idade; e legumes como cenoura, abóbora, abobrinha, berinjela e tomate. 

Só esqueça as tradicionais sopinhas batidas no liquidificador que eram tão comuns na nossa infância. As recomendações atuais são apenas amassar os ingredientes com o garfo e deixá-los mais “pedaçudos” ou ofertar os alimentos em pedaços que possam ser manipulados pela criança, sempre respeitando a capacidade de mastigação e deglutição de cada bebê e tomando cuidado com os possíveis engasgos. Aos poucos, os pais podem ir deixando a textura dos alimentos cada vez mais próxima da original.

Quais alimentos são recomendados para cada fase da vida da criança?

Também devem ser oferecidos alimentos in natura, ou seja, aqueles vindos diretamente de plantas e animais e que não sofreram alteração da indústria. Se puder, opte por orgânicos. Podem- se usar alimentos minimamente processados, como farinha ou macarrão, mas deixe de lado os processados com aditivos, que são aqueles fabricados pela indústria com adição de sal, açúcar e outras substâncias de uso culinário, e vete completamente os ultraprocessados, que são produzidos a partir de substâncias extraídas de alimentos, como óleo, gordura, açúcar, amido e nutrientes isolados ou sintetizados em laboratório, que são nomeados como aromatizantes, corantes, realçadores de sabor e outros aditivos.

Antes de um ano de idade não se deve oferecer mel, pelo risco de botulismo, e não se deve usar o sal na comidinha do bebê. A partir dessa idade, pode-se salgar a comida com muita moderação. Para temperar está liberado usar cebola, alho, ervas e folhas, como orégano, manjericão, salsinha e cebolinha. Mas sem excessos, para não mascarar o sabor dos alimentos.

Entre 2 e 6 anos

Agora é hora de seguir introduzindo novos alimentos e filmar o hábito da alimentação  saudável. É importante continuar oferecendo alimentos in natura para garantir o aporte de nutrientes necessários, como ferro, cálcio, vitamina A e D, zinco e fibras. Nesta faixa etária, as fibras são muito importantes, já que elas contribuem para o funcionamento intestinal, auxiliando no tratamento da constipação, transtorno comum durante a infância. Em 17% a 40% das crianças este problema surge no primeiro ano de vida, podendo seguir até a fase pré-escolar. 

A partir dos dois anos é permitido consumir açúcar, com muita moderação. Mas faça escolhas saudáveis. Comer um bolo de banana feito em casa é bem diferente de consumir uma bala industrializada, cheia de açúcar e corante. 

Geralmente, a partir dos dois anos, a criança se abre para o mundo, para interagir mais com outras pessoas e a sofrer influências externas na alimentação. É normal que o apetite diminua, já que, nesta faixa etária o ritmo de crescimento é reduzido e, além disso, a criança se distrai com mais facilidade, deixando um pouco de lado a atenção à comida. 

Nesta fase, é comum que os pais ofereçam bebidas adocicadas, como achocolatados, especialmente quando a  criança se recusa a comer outros tipos de alimentos. Mas nem sempre esses alimentos são saudáveis, já que contém alto teor de açúcar e extensas listas de ingredientes, cheias de tais aditivos alimentares como corantes, aromatizantes, espessantes, conservantes e antiumectantes. Esses aditivos realçam o dulçor e o sabor dos alimentos e, se consumidos em excesso, viciam o paladar da criança em sabores mais doces e acentuados, dificultando a aceitação de alimentos in natura. 

Bebidas prontas para o consumo infantil

A Tal da Castanha lançou no início deste ano uma nova bebida pensada para competir com as bebidas infantis disponíveis no mercado. O Mini vem em quatro sabores: chocolate, morango, baunilha e maçã com banana e é adoçado com açúcar demerara orgânico ao invés do refinado, que passa por processos químicos. A bebida contém até 60% menos açúcar em comparação com bebidas infantis tradicionais presentes no mercado.   

O Mini também é livre de caseína, a proteína do leite que mais frequentemente provoca alergias. O produto pronto para consumo também é rico em gordura “do bem”, zinco, proteína, ferro e é enriquecida com fibras e cálcio, ajudando a suprir a necessidade deste nutriente tão fundamental para o desenvolvimento ósseo.

Sobre A Tal da Castanha: 

A Tal da Castanha é uma marca genuinamente brasileira que utiliza em sua composição apenas ingredientes de origem natural e vegetal. A marca combina excelência e inovação para trazer ao mercado brasileiro uma linha inédita de produtos que inclui bebidas vegetais, pastas e snacks. A filosofia da marca é pautada em pureza e simplicidade, quanto menos ingredientes, melhor. Líder no segmento, os produtos A Tal da Castanha são distribuídos nos melhores mercados do país. A Tal da Castanha é uma referência entre as marcas clean label do Brasil e faz parte da seleta lista de empresas B, um grupo global de organizações comprometidas com a geração de impacto positivo na sociedade e no meio ambiente.

Sair da versão mobile