Paisagismo do Parque Augusta utiliza fertilizante produzido a partir da reciclagem de resíduos orgânicos
O parque, que tem inauguração prevista para os próximos dias, na cidade de São Paulo, aposta no uso de fertilizante orgânico composto, que tem como principal matéria-prima o lodo biológico
Jundiaí (SP), 05 de novembro de 2021 – O Parque Augusta, que tem inauguração prevista para os próximos dias, na cidade de São Paulo, aposta no uso de fertilizante orgânico composto em seu paisagismo. O fertilizante é produzido a partir do tratamento de lodos sanitários e resíduos orgânicos urbanos, industriais e agroindustriais.
A escolha vem de encontro com uma forte tendência no mercado brasileiro, que fez disparar a procura por fertilizantes orgânicos nos últimos anos. Pesquisas recentes divulgadas pela Abisolo (Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal) apontam um crescimento de 44,5% nas vendas de 2019 para 2020 para o segmento de fertilizantes orgânicos no Brasil.
Esse crescimento se deve principalmente à maior conscientização e exigência da cadeia consumidora, que valoriza cada vez mais a economia circular, ou seja, o desenvolvimento econômico aliado a um melhor uso de recursos naturais e com menor dependência de matéria-prima virgem, priorizando insumos duráveis, recicláveis e renováveis. Neste sentido, ganham destaque políticas de compensação ambiental e conceitos como Aterro Zero (gerenciamento de resíduos, diminuindo o envio ao aterro), que abrem espaço para a valorização e transformação de resíduos.
É neste cenário que a Tera Ambiental, empresa especializada na valorização e reciclagem de resíduos orgânicos líquidos e sólidos, viu as vendas do fertilizante orgânico composto Tera Nutrição Vegetal crescerem 81,4 % nos últimos 12 meses.
Lívia Baldo, Gerente Comercial da Tera Ambiental, explica que é cada vez mais valorizada a escolha por produtos sustentáveis e obtidos a partir de processos ecologicamente adequados, que garantam resultados com impacto positivo ao meio ambiente. “Nossos fertilizantes trazem justamente essa proposta”.
Produzidos a partir da compostagem de resíduos orgânicos em escala industrial, representam uma alternativa favorável para a agricultura e o meio ambiente.“São ótimas alternativas, pois além de promover a reciclagem de nutrientes através da compostagem, melhoram as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, aumentando a produtividade de culturas agrícolas e projetos paisagísticos”, pontua.
O uso é indicado para a adubação de plantio e manutenção de grandes culturas, hortaliças, flores, frutas, plantas ornamentais, gramados, parques e jardins.
Uelton Oliveira, Coordenador da Agrotexas Ambiental, empresa responsável pelo paisagismo do Parque Augusta, explica que a escolha de um fertilizante orgânico composto se deu justamente pelo compromisso de buscar e valorizar soluções ambientalmente corretas e economicamente viáveis. “O parque recebeu mais de 60 toneladas do produto, garantindo os nutrientes necessários para o desenvolvimento do paisagismo. Com esta solução, tratamos a área com um produto rico em matéria orgânica, que estimula o crescimento equilibrado da vegetação e com viés sustentável que contribui com o meio ambiente”, diz Oliveira.
Como o Fertilizante Orgânico Composto é produzido?
Matérias-primas como lodos biológicos de Estações de Tratamento de Esgotos (ETE) e de Sistemas de Tratamento de Águas Residuárias (STAR), produtos fora de especificação ou vencidos, restos de frutas, legumes, verduras e alimentos processados pré e pós-consumo, todos ricos em matéria orgânica e nutrientes, são transformados no fertilizante orgânico composto.
Os resíduos orgânicos são devidamente tratados através da técnica de compostagem termofílica em escala industrial, passando por rigorosos controles em todas as etapas. Ao final do processo, os resíduos até então rejeitados são transformados em fertilizante orgânico composto classe B, registrado no MAPA. “Seu grande potencial vem das concentrações de matéria orgânica, nitrogênio, potássio, micronutrientes e também pela capacidade de supressão de fitopatógenos, melhorando as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo e com isso promovendo o aumento da produtividade onde é aplicado”, ressalta.
A compostagem é realizada em ambiente coberto com mais de 30 mil metros quadrados, registrada no MAPA e licenciada pela CETESB, com matérias-primas autorizadas, monitoramento da qualidade, padronização com aplicação de insumos, certificações ISO 14001 e IBD de Qualidade Certificada. Além disso, a empresa é associada à Abisolo.
Esta solução é uma alternativa segura, sustentável e que atende a legislação ambiental, configurando um exemplo prático de Economia Circular contribuindo também para as metas de reciclagem das empresas.
Sobre a Tera Ambiental – Sediada em Jundiaí, interior de São Paulo, a Tera Ambiental é especializada na valorização de resíduos orgânicos líquidos e sólidos por meio de soluções ambientais como o tratamento de efluentes e compostagem termofílica. Pratica o conceito de Economia Circular, oferecendo alternativas seguras e eficazes de transformação de resíduos antes indesejados em novos produtos de qualidade e valor ambiental com a produção de fertilizante orgânico composto destinado para a agricultura.
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