Até 5 anos para o saque do PIS/Pasep: confira se há dinheiro te esperando no banco
É só ter seu número PIS/Pasep na mão e pronto: é fácil consultar se pode sacar
Muita gente não sabe, mas tem direito a sacar o PIS/Pasep. A quantia refere-se a uma contribuição que empresas e órgãos públicos fazem para financiar o seguro-desemprego e o abono salarial.
O PIS é ligado ao trabalhador da iniciativa privada e o Pasep, ao trabalhador do serviço público. O número do PIS é o mesmo do NIS (Número de Identificação Social) e do NIT (Número de Identificação do Trabalhador).
A questão é que inúmeras pessoas não sabem o seu número PIS e não conseguem consultar se têm algo a receber. Para conferir, por exemplo, se a empresa vem depositando corretamente seu FGTS todo mês, você precisa ter este número. Portanto, guardar com você o seu PIS é sempre muito importante para acompanhar se os seus direitos trabalhistas estão sendo respeitados.
Segundo dados da Caixa e do Banco do Brasil, mais de R$ 4,8 bilhões de abono salarial e FGTS estão parados nos bancos, valor que se soma ao dinheiro de ações judiciais não sacadas. Neste montante, estão mais de 327 mil trabalhadores que não sacaram o benefício do PIS, no valor total de R$ 214 milhões. A pergunta é: será que você deixou algum valor esquecido no banco e nem sabe?
Os trabalhadores que não efetuaram o saque até 30/06/21 terão de esperar o início do próximo calendário de pagamentos, previsto para 2022. A boa notícia é que, pelas regras em vigor, é assegurado o direito aos valores do PIS/Pasep pelo prazo de cinco anos. Então, fique tranquilo, pois ainda dá tempo.
Dependendo do período trabalhado formalmente em 2019, o valor do PIS/Pasep 2020-2021 varia de R$ 92 a R$ 1.100. Lembrando que só receberá o valor total de um salário mínimo quem trabalhou os 12 meses de 2019.
Veja se você pode ter acesso a este benefício
Para ter direito ao PIS/Pasep, você precisa estar dentro destas quatro circunstâncias.
1) Estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos.
2) Ter recebido remuneração mensal média de até dois salários mínimos em 2019.
3) Ter trabalhado com carteira assinada, durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base considerado para apuração.
4) Ter seus dados informados pelo empregador corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS)/eSocial.
Se você está em dúvida se tem direito e é trabalhador da iniciativa privada, consulte em www.caixa.gov.br/PIS, baixe o app Caixa Trabalhador ou ligue para 0800 726 0207. Agora, se é trabalhador público, fale com o Banco do Brasil: 4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas), 0800 729 0001 (demais cidades) e 0800 729 0088 (deficientes auditivos).
Mas lembre-se: é preciso ter o número do Pis com fácil acesso para isso.
Onde achar seu número do PIS
Caso não esteja achando esse número na sua carteira de trabalho, uma maneira simples de consultar o número do PIS é pelo seu CPF. Outras possibilidades são o extrato do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), o Cartão Cidadão (só para PIS), nas Agências da Caixa, com documento oficial com foto, ou ainda no site do CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais).
Tenha sempre com você este número e, caso se enquadre nas regras, fique de olho nos calendários de pagamento do governo para não perder o benefício.
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